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Mostrando postagens de outubro, 2024

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Os Erros Inatos do Metabolismo e a Genética

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                    Os Erros Inatos do Metabolismo e a Genética  Erros inatos do metabolismo são um grupo de doenças genéticas raras causadas por mutações em genes que codificam enzimas ou proteínas essenciais para o metabolismo celular. O metabolismo envolve reações químicas que ocorrem dentro das células para transformar nutrientes em energia e compostos necessários para a vida. Quando há uma mutação genética que impede a produção ou o funcionamento adequado de uma enzima, essas reações ficam comprometidas, resultando em uma acumulação de substâncias tóxicas ou na falta de componentes vitais. Esses erros podem afetar diferentes vias metabólicas, como o metabolismo de carboidratos, lipídios, proteínas ou ácidos nucleicos. Muitas dessas doenças se manifestam desde o nascimento ou na primeira infância, e seus sintomas variam amplamente, podendo incluir atraso no desenvolvimento, problemas neurológicos, doenças hepáticas, entre outros...

Aberrações Cromossômicas Estruturais

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                      Aberrações Cromossômicas Estruturais  Aberrações cromossômicas estruturais são alterações na estrutura dos cromossomos, em vez de no número de cromossomos (como nas aneuploidias). Elas ocorrem quando há quebra e reorganização do material genético em um ou mais cromossomos. Essas alterações podem ser causadas por erros durante a divisão celular (meiose ou mitose) ou por fatores externos, como radiação ou exposição a certas substâncias químicas. Existem diferentes tipos de aberrações cromossômicas estruturais: 1. Deleção: Uma parte do cromossomo é perdida, resultando na ausência de genes nessa região. 2. Duplicação: Um segmento do cromossomo é duplicado, resultando em uma cópia extra de genes. 3. Inversão: Um segmento do cromossomo se quebra e se reintegra, mas em sentido invertido. 4. Translocação: Um pedaço de um cromossomo se liga a outro cromossomo não homólogo. Pode ser recíproca (troca entre dois cromo...

Aneuploidias Autossômicas

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                            Aneuploidias autossômicas Aneuploidias autossômicas são alterações no número de cromossomos autossômicos, que são os cromossomos não sexuais (do par 1 ao 22). Normalmente, os seres humanos possuem 46 cromossomos, sendo 23 pares. Quando há uma alteração no número desses cromossomos (excesso ou falta), ocorre uma aneuploidia. Exemplos de aneuploidias autossômicas comuns incluem: 1.   Síndrome de Down (Trissomia 21): A pessoa tem três cópias do cromossomo 21 em vez de duas.  2. Síndrome de Edwards (Trissomia 18): Há três cópias do cromossomo 18.  3. Síndrome de Patau (Trissomia 13): Há três cópias do cromossomo 13. Existem três tipos de  aneuploidias : Nulissomias (quando um ou mais pares de cromossomos está totalmente ausente); Monossomias (quando um dos cromossomos de um ou mais pares está ausente); Trissomias (quando um ou mais pares de cromossomos é formado, na realidad...

Aneuploidias dos cromossomos sexuais

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                       Aneuploidias dos cromossomos sexuais  Aneuploidias dos cromossomos sexuais são alterações no número de cromossomos sexuais (X e Y) em vez dos 2 cromossomos esperados (XX para mulheres e XY para homens). Essas aneuploidias resultam de erros na separação dos cromossomos durante a divisão celular (meiose) e podem levar a várias condições genéticas. Aqui estão alguns exemplos comuns: 1. Síndrome de Turner (45, X): • Afeta mulheres que têm apenas um cromossomo X em vez de dois (45 cromossomos no total). • Características: baixa estatura, infertilidade, problemas cardíacos, e dificuldades de desenvolvimento sexual. 2. Síndrome de Klinefelter (47, XXY): • Afeta homens que possuem um cromossomo X extra (47 cromossomos no total). • Características: esterilidade, testículos pequenos, desenvolvimento de características sexuais secundárias femininas (como seios), e algumas dificuldades de aprendizagem. 3. Síndro...

Aberrações cromossômicas

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                                  Aberrações cromossômicas  Aberrações cromossômicas são mudanças no número ou na estrutura dos cromossomos que podem resultar em doenças genéticas ou anomalias de desenvolvimento. Elas podem ocorrer devido a erros durante a divisão celular (meiose ou mitose) São classificadas em dois tipos:  1. Aberrações Numéricas: Ocorrem quando há uma alteração no número total de cromossomos. As mais comuns são:  •  Aneuploidias: Há um cromossomo a mais ou a menos. Exemplos incluem:  • Síndrome de Down: Trissomia do cromossomo 21 (47 cromossomos em vez de 46).  • Síndrome de Turner: Monossomia do cromossomo X (45 cromossomos, com ausência de um cromossomo sexual).  • Síndrome de Klinefelter: Homens com um cromossomo X extra (XXY em vez de XY).  • Euploidias: Ocorrem alterações no número total de conjuntos cromossômicos, como triploidia (três con...

Pleiotropia

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                                                                       Pleiotripia    Pleiotropia é o fenômeno em que um único gene influencia ou controla múltiplas características fenotípicas em um organismo. Isso ocorre porque o produto desse gene, como uma proteína ou enzima, pode ter múltiplas funções ou afetar diferentes processos biológicos. Um exemplo clássico de pleiotropia é a anemia falciforme, onde a mutação no gene que codifica a hemoglobina não só causa problemas nos glóbulos vermelhos, mas também provoca sintomas como dores articulares e fadiga.                                                   1. Síndrome de Marfan: Uma doença genética causada por mutaç...

Herança Quantitativa

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 Herança Quantitativa Herança quantitativa , também conhecida como herança poligênica , refere-se ao tipo de herança genética em que uma característica é determinada por dois ou mais genes, com efeitos aditivos. Diferente da herança mendeliana simples, onde um único gene domina a expressão de uma característica (herança monogênica), na herança quantitativa, múltiplos genes influenciam o fenótipo de forma cumulativa, resultando em uma variação contínua de características. Características da Herança Quantitativa Poligenia : A característica é controlada por vários genes (denominados genes poligênicos ou loci poligênicos), e cada gene contribui uma pequena quantidade ao fenótipo total. O efeito de cada gene pode ser aditivo. Variação contínua : Diferente das características mendelianas, que apresentam variação discreta (exemplo: ervilhas amarelas ou verdes), a herança quantitativa resulta em uma variação contínua . Isso significa que a característica é expressa em diferentes intensida...

Epistasia

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 Epistasia A epistasia é um fenômeno genético em que um gene interfere ou mascara a expressão fenotípica de outro gene, localizados em diferentes loci, alterando as proporções fenotípicas que seriam esperadas pela segregação mendeliana. Diferentemente da dominância, que ocorre entre alelos do mesmo gene, a epistasia ocorre entre genes diferentes. A compreensão da epistasia é essencial para explicar a complexidade de certas características genéticas e como múltiplos genes podem interagir para determinar um fenótipo. Conceitos Chave: Gene epistático : O gene que mascara ou modifica a expressão de outro gene. Gene hipostático : O gene cuja expressão é mascarada ou modificada pelo gene epistático. Tipos de Epistasia 1. Epistasia Recessiva Na epistasia recessiva , dois alelos recessivos de um gene podem mascarar ou bloquear a expressão de outro gene em um locus diferente. Exemplo clássico : Cor da pelagem de labradores. O gene E controla a deposição de pigmento, e o gene B determina ...

Interações de Genes Não-Alelos

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Interações de Genes Não-Alelos  As interações de genes não-alelos , também conhecidas como interações gênicas ou epistasia , envolvem a interação entre genes localizados em diferentes loci, que juntos afetam o desenvolvimento de uma mesma característica fenotípica. A epistasia ocorre quando um gene modifica ou interfere na expressão de outro gene, o que pode resultar em proporções fenotípicas diferentes das esperadas com base nas leis mendelianas clássicas. Conceitos Básicos: Gene epistático : O gene que exerce a ação inibitória ou modificadora sobre o outro gene. Gene hipostático : O gene cuja expressão é alterada pelo gene epistático. A epistasia pode ocorrer de várias formas, como a epistasia dominante , epistasia recessiva , e epistasia dupla , entre outras. Esses tipos de interação mostram que, muitas vezes, a expressão fenotípica de uma característica depende da combinação de diferentes genes. Tipos de Interações de Genes Não-Alelos 1. Epistasia Recessiva Na epistasia recess...
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 Os Arranjos "Cis" e "Trans" dos Genes Ligados Os arranjos cis e trans são conceitos relacionados à ligação gênica (linkage) e descrevem como os alelos de dois genes ligados podem estar organizados em um cromossomo. Esses arranjos afetam diretamente os padrões de herança dos genes ligados. O Que São Arranjos Cis e Trans? Arranjo Cis : Quando os alelos dominantes de dois genes ligados estão no mesmo cromossomo e os alelos recessivos no cromossomo homólogo. Arranjo Trans : Quando os alelos dominantes e os alelos recessivos de dois genes ligados estão em cromossomos homólogos opostos. Esses arranjos influenciam o padrão de recombinação e, consequentemente, a probabilidade de herança das combinações de alelos. 1. Arranjo Cis (ou Acoplamento ) No arranjo cis , dois genes ligados têm seus alelos dominantes (A e B) localizados no mesmo cromossomo e os alelos recessivos (a e b) no cromossomo homólogo . Exemplo de Arranjo Cis: Se considerarmos dois genes ligados: G...

Linkage

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  Linkage Linkage , ou ligação gênica , refere-se ao fenômeno em que dois ou mais genes localizados no mesmo cromossomo tendem a ser herdados juntos, contrariando a Segunda Lei de Mendel . Esse conceito é fundamental na genética moderna porque esclarece como a posição dos genes nos cromossomos influencia a herança das características. O Que é Linkage? Mendel, em sua Segunda Lei, afirmou que os genes segregam-se de forma independente, mas essa regra aplica-se apenas a genes que estão em cromossomos diferentes ou muito distantes no mesmo cromossomo. No entanto, quando dois genes estão fisicamente próximos no mesmo cromossomo, é provável que eles sejam herdados juntos porque não se separam durante a meiose. Isso é chamado de linkage ou ligação gênica . Em resumo: Genes ligados estão no mesmo cromossomo e tendem a ser herdados juntos. Quanto mais próximos dois genes estão no cromossomo, maior a probabilidade de que eles sejam herdados juntos. Tipos de Linkage Linkage Completo (Li...

A relação da meiose e a 2° Lei de Mendel

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  A Relação da Meiose e a 2° Lei de Mendel A relação entre a meiose e a Segunda Lei de Mendel (Lei da Segregação Independente) é fundamental para entender como as características genéticas são transmitidas de uma geração para outra. A meiose é o processo celular que gera gametas (óvulos e espermatozoides) com metade do número de cromossomos das células somáticas, e é nela que ocorre a segregação dos alelos e a recombinação genética que Mendel descreveu em seus experimentos. Revisão da Segunda Lei de Mendel A Segunda Lei de Mendel afirma que os pares de alelos (ou genes) de diferentes características segregam-se de forma independente uns dos outros durante a formação dos gametas. Isso significa que a herança de uma característica não afeta a herança de outra, desde que os genes envolvidos estejam localizados em cromossomos diferentes ou longe o suficiente em um mesmo cromossomo para haver recombinação. O Processo da Meiose A meiose é o processo celular responsável pela divisão ...